Sem poder ir a shoppings ou a lojas de rua por causa da pandemia do coronavírus, consumidores estão se voltando ao comércio eletrônico. Para lidar com o aumento da demanda, e ainda proteger funcionários e entregadores, empresas do setor estão ajustando a operação.
A startup Eu Entrego, que conecta entregadores autônomos a empresas, viu um aumento de cinco vezes nos pedidos de supermercados e mercearias. O restante das categorias se manteve estável, de acordo com a empresa. “Como trabalhamos com motoristas autônomos, temos escalabilidade para atender a essa demanda”, diz Vinicius Pessin, cofundador e presidente da Eu Entrego. São cerca de 80.000 entregadores cadastrados.
Já no gigante de marketplace Mercado Livre, as categorias de saúde, cuidado pessoal e alimentos e bebidas registraram crescimento de 15% quando comparado ao mês todo de fevereiro deste ano. Na comparação com a primeira quinzena de março do ano passado, o crescimento foi de 65%.
O Mercado Livre atribui esse crescimento ao cenário atual de combate ao contágio do coronavírus, considerando que produtos como máscaras protetoras e álcool em gel e de primeiras necessidades (alimentos, papel higiênico, fraldas etc.) fazem parte dessas categorias.
Varejo físico
As lojas físicas sofrem com a pandemia. Na segunda-feira, primeiro dia de isolamento voluntário, o fluxo de visitantes caiu 27,1% em relação às demais segundas-feiras de 2020. Na data, as lojas de rua viram queda de 12,74% nas visitas, mas o maior impacto foi nas lojas de shopping, com 43% a menos de consumidores.
Na comparação com a mesma data do ano passado, o recuo no varejo físico foi de 7,7%, segundo estudo feito pela empresa de coleta e análise de dados do varejo Seed Digital. O fluxo de visitantes já vinha caindo há uma semana no varejo físico, de acordo com a empresa.
“A tendência é que essas quedas se acentuem nos próximos dias, pois mais pessoas permanecem em casa. Por outro lado, o tíquete médio das lojas pode aumentar, uma vez que consumidores estão estocando produtos”, diz Sidnei Raulino, CEO da Seed Digital, em comunicado.
Embora preocupante, a crise pode ser uma oportunidade para que varejistas ajustem as operações de comércio eletrônico.
Supermercados tradicionalmente têm uma participação baixa de vendas pelo comércio eletrônico, de cerca de 4%. Agora essa participação tende a crescer. “Passado esse momento, deve haver um legado para as varejistas de uma nova leva de consumidores, que está testando o modelo do comércio eletrônico e gostando”, diz Pessin, da Eu Entrego.
Com o aumento da demanda no e-commerce, a tendência é que os prazos de entrega fiquem mais longos. Assim, se o envio de compras online a partir das lojas físicas já era uma tendência forte no comércio eletrônico, com a pandemia pode se acentuar, acredita ele.
Warning: Invalid argument supplied for foreach() in /home/u325663365/domains/agenciastatus.com.br/public_html/paginas/blog.php on line 69
Nossa Localização
Telefone: (44) 9 9826-8318
Entre em contatoRua Cmte. Moraes Rego, 450, Centro
Guaíra - PR, 85980-000
Nossa Localização
Telefone: (44) 9 9826-8318
Entre em contatoAv. Cmte Moraes Rêgo, 450, Centro
Guaíra - PR, 85980-000